Sony Music e Som Livre celebram os 60 anos da Jovem Guarda com campanha para sucessos de Roberto Carlos e lançamentos de Erasmo Carlos

No dia 22 de agosto de 1965, estreava na TV Record um dos programas mais emblemáticos da música brasileira: Jovem Guarda. Apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, o programa não apenas lançou um movimento musical, mas deu visibilidade a uma geração inteira de jovens que, pela primeira vez, viam seu estilo, comportamento e voz refletidos na televisão e nas canções que embalavam o país.

Sessenta anos depois, a Sony Music e a Som Livre celebram esse marco cultural com uma campanha especial que resgata clássicos do trio e de outros artistas do movimento. A ação envolve playlists exclusivas em plataformas digitais, lançamentos de álbuns remasterizados e ativações em redes sociais.

Playlist: https://open.spotify.com/playlist/33wybzbYrAsMtU1LLoybLC?si=TuRtzQk4Sr6V_4VsC65qRQ 

O nascimento de um movimento

O nome Jovem Guarda foi escolhido para simbolizar o espírito de renovação que tomava conta da juventude brasileira dos anos 60. O programa logo virou febre: em menos de três meses já somava 3 milhões de espectadores apenas em São Paulo.

Inspirados nos Beatles, Roberto e Erasmo vestiam terninhos sem gola e ostentavam cabelos considerados “longos demais” para a época. Enquanto isso, plateias entusiasmadas lotavam o Teatro Record, gritando bordões como “Ei, ei, ei, Roberto é nosso Rei” e “Asa, Asa, Asa, Roberto é uma Brasa”.

O programa permaneceu no ar até 1968 e foi responsável por popularizar o iê-iê-iê, versão brasileira do rock com letras românticas e cheias de frescor juvenil. Entre as apresentações ao vivo, muitos sucessos nasceram para se tornar eternos na memória da música nacional.

Clássicos remasterizados

Para marcar os 60 anos do movimento, a Sony Music e a Som Livre lançaram campanhas de mídia e playlists temáticas. Uma das mais acessadas é “Roberto Carlos – Jovem Guarda”, disponível no Spotify e no Deezer, com faixas remasterizadas como É Proibido Fumar, Parei na Contramão, Calhambeque, Eu Sou Terrível e Namoradinha de Um Amigo Meu.

No repertório de Erasmo Carlos, destacam-se sucessos como Festa de Arromba e Gatinha Manhosa, enquanto Wanderléa é relembrada com clássicos como Pare o Casamento e Prova de Fogo.

Novidades de Erasmo Carlos

As homenagens seguem em setembro: no dia 5, a Sony Music lança uma série de álbuns remasterizados e remixes de Erasmo Carlos. O projeto tem curadoria de Marcelo Froes e engenharia de som de João Antonio Franz.

“A Jovem Guarda, mais que um movimento, foi um momento da música brasileira em que o jovem começou a ficar fissurado em comprar discos e consumir seu ídolo através de filmes, programas de auditório, revistas etc. Felizmente localizei as sessões dos discos lançados nos anos 60 e deu certo lançarmos agora”, explica Froes.

Entre os títulos que chegam às plataformas estão A Pescaria, Você Me Acende, Erasmo Carlos 1967, O Tremendão, Erasmo 1968 e Erasmo Carlos e os Tremendões.

O legado da Jovem Guarda

Mais do que um programa de TV ou um estilo musical, a Jovem Guarda foi um marco cultural que mudou para sempre a forma de consumo da música no Brasil. Jovens passaram a comprar discos em massa, seguir ídolos em revistas e lotar cinemas para assistir filmes estrelados por seus cantores favoritos.

Roberto Carlos consolidou-se como “O Rei”, Erasmo Carlos como “O Tremendão” e Wanderléa como “A Ternurinha”. Juntos, eles não apenas moldaram o som de uma geração, mas também inauguraram uma nova era para a indústria fonográfica e para a juventude brasileira.

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