‘O Diabo Veste Prada 2’ traz nova disputa de poder no mundo da moda e estreia em 2026

 

s do jornalismo de moda nas últimas décadas. A mudança simbólica pode ter funcionado como gatilho criativo para a equipe retomar o universo de O Diabo Veste Prada com um olhar atualizado.

Equipe criativa mantém DNA do original
Um dos grandes trunfos do projeto é o retorno da equipe criativa original. David Frankel reassume a direção e Aline Brosh McKenna volta como roteirista. A dupla foi responsável por traduzir com elegância e ironia o best-seller de Lauren Weisberger, autora que também deve participar da produção executiva desta nova fase.

Outro reforço é a entrada de Kenneth Branagh no elenco. Ele interpretará o marido de Miranda, personagem inédito que pode revelar uma faceta mais íntima e complexa da temida editora. Com sua experiência no drama e na direção, Branagh promete adicionar novas camadas à trama.

Teaser traz nostalgia e novas promessas
O teaser revelado pela 20th Century Studios usa trilha sonora instrumental de “Vogue”, de Madonna, em uma montagem que revisita cenas do filme original e apresenta rápidas imagens dos bastidores da nova produção. Em poucos segundos, é possível ver Miranda observando vitrines vazias, Emily em uma sala de reuniões moderna e uma revista sendo fechada em uma tela de computador — metáforas claras da transição que a moda e o jornalismo vivem atualmente.

A recepção do teaser foi calorosa nas redes sociais. Fãs do filme original celebraram o retorno das protagonistas e a abordagem mais madura e contemporânea prometida pela sequência. As expectativas são elevadas, não apenas por se tratar de uma continuação de um clássico, mas por seu potencial de explorar novas temáticas em um cenário social, tecnológico e profissional radicalmente diferente.

Um clássico que marcou gerações
Lançado em 2006, O Diabo Veste Prada conquistou públicos de diferentes idades com sua crítica afiada ao mundo da moda e sua abordagem das relações de trabalho e ambição profissional. O longa arrecadou mais de US$ 326 milhões nas bilheteiras mundiais, um feito expressivo considerando o orçamento de US$ 35 milhões.

A atuação de Meryl Streep rendeu à atriz uma indicação ao Oscar e consolidou Miranda Priestly como um dos personagens mais icônicos do cinema moderno. Emily Blunt e Anne Hathaway também tiveram destaque e cresceram em suas carreiras a partir do sucesso do filme.

Desde então, o longa se tornou presença constante em listas de melhores filmes do século, memes nas redes sociais e debates sobre feminismo, liderança e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Continuação busca equilíbrio entre legado e renovação
Segundo informações dos bastidores, a sequência pretende manter o tom sarcástico, elegante e emocional do original, mas com atualizações necessárias ao tempo presente. A escolha por mostrar Miranda em declínio e Emily em ascensão simboliza o fim de uma era e o início de outra — temas cada vez mais discutidos em um mundo em constante transformação.

A presença de um elenco consagrado, aliada à relevância dos temas propostos, torna O Diabo Veste Prada 2 um dos lançamentos mais aguardados da década. A expectativa é que o filme repita o sucesso de seu antecessor, mas também provoque reflexões sobre o futuro das grandes marcas, a importância das mídias digitais e a capacidade de reinvenção diante do colapso de velhas estruturas.

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